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Não somos nós que escolhemos o Reiki, é o Reiki que nos escolhe

diana feliz reiki

(artigo escrito em Fevereiro 2014)

A primeira vez que a palavra Reiki entrou no meu vocabulário foi há 21 anos. Sim, muito tempo mesmo. Na altura, ouvi falar do Reiki pela boca da namorada do meu primo, como se de um segredo se tratasse. Algo relacionado com a cura através das mãos. Eu e o meu lado lógico colocámos as questões suficientes para o assunto morrer ali. As respostas soaram a “coisas” estranhas e sem sentido e, talvez por isso, durante estes anos, não voltei a aproximar-me do Reiki (ou ele de mim).

O que acontece no Reiki é que nem sempre a pessoa está preparada para o que vai encontrar: o encontro consigo mesma. O Reiki atua como um espelho e faz-nos olhar bem para dentro de nós. Confronta-nos com aquilo de que somos feitos (o bom e o menos bom). Por isso, para uns, o Reiki é extraordinário e proporciona resultados incríveis; para outros, não passa de uma crença que funcionará para quem nela acredita. Permitam-me esclarecer o seguinte: o Reiki não é uma religião, logo, não é um sistema de crenças e não precisa que ninguém acredite nele para funcionar. De todo… O que acontece, nestes casos, é que as pessoas deixam de procurar o Reiki, por isso, ele deixa de atuar nas suas vidas. Porque é que as pessoas se afastam do Reiki? Existem certamente inúmeros motivos, um em que eu acredito é que crescemos e vivemos habituados a olhar para fora, para os outros. É-nos mais fácil enumerar qualidades e defeitos nos outros do que em nós próprios. Longe de ser uma crença, o Reiki, é antes, um processo de responsabilização que nem todos estão preparados para enfrentar e assumir. Tudo isto faz parte da história de cada um. Todos temos o nosso tempo e ritmo e tudo está bem: sempre.

Na verdade, o Reiki requer entrega e pré-disposição para a mudança. Acreditem que é apenas isso: pré-disposição. Porque o que dá mesmo “trabalho”, ele faz sozinho, apenas precisa da nossa disponibilidade (dispo – “disposição” + (ha)bilidade = habilidade para estar disponível, recetivo). Existe uma palavra em japonês Kokoro, que traduz a expressão “mente limpa, coração predisposto”. A sua simplicidade esconde um profundo significado. Quando somos disponíveis e temos uma vontade genuína de mudar algo em nós (seja uma doença, forma de estar na vida ou qualquer outra limitação), podemos nem saber por onde começar; o Reiki ajuda-nos nessa mudança de uma forma extraordinária! Extra-ordinária (fora do comum, invulgar), pela simplicidade que apresenta, por tudo o que nos traz. Tal como sugere Carl Rogers, “quando me aceito como sou, posso então mudar”.

Pensemos no seguinte: quando é que as pessoas recorrem à terapia Reiki (ou outras terapias complementares)? Normalmente, quando as soluções dadas pela medicina convencional já foram esgotadas, ou, quando o sofrimento é tal que não existe nenhuma pílula que o entorpeça. Talvez por isso, a terminologia que se utilizava: “terapias alternativas”. Eu mesma, recorri ao Reiki numa fase da minha vida em que já não aguentava as enxaquecas. Os melhores comprimidos do mercado (caríssimos) já nada faziam se não os tomasse numa fase premonitória da doença. Apesar da flexibilidade e tolerância à dor, bastaram-me 4 dias de sofrimento ininterrupto com dores (findas nas urgências do Hospital de Vila Franca de Xira a soro), para me impelir a recorrer às medicinas complementares com a esperança de tratar a minha doença. Recusava-me viver à mercê da vontade das minhas enxaquecas.
Sabem quantas vezes deixei de fazer o que queria  e de estar com quem gostava porque tinha uma enxaqueca?… As suficientes para decidir que quem manda na minha vida, sou eu.
Foi assim que o Reiki me chamou…

Decidi fazer o curso de Reiki para eu própria cuidar de mim mas, antes, quis experimentar o tratamento. Visitei o homeopata que trata a família (mestre de Reiki). Na altura não se ouvia falar em terapeutas de Reiki, todos estavam escondidos atrás de títulos mais convencionais (homeopata, osteopata, terapeuta de massagem, etc.)  Nos dias seguintes tive dores de cabeça muito fortes mas diferentes das enxaquecas habituais. Tinha sido alertada para a possível intensificação das dores nos dias posteriores ao tratamento. Não tomei medicação e em menos de uma semana fui sintonizada no nível 1 de Reiki. Começou aqui a minha jornada que transformou – e continua a transformar – a minha pessoa. Desde então, não mais voltei a ter enxaquecas. Digo-o com um sorriso nos lábios e muita gratidão no coração. Aprendi a escutar o meu corpo, a ouvir as suas mensagens. As poucas dores de cabeça que tive nos últimos anos (não chegam aos dedos de uma mão) foram tratadas com Reiki e com técnicas aprendidas durante este tempo. Não mais senti  necessidade de recorrer à medicação.

Uma das principais funções do Reiki é o facto de potenciar a homeostase do organismo, fortalecendo-o e eliminando toxinas e bloqueios energéticos. Sem dúvida, o Reiki é uma excelente terapia profilática – de ação preventiva. Mas não só, no caso, o Reiki foi a resposta que a medicina convencional não conseguiu dar.

A questão que deixo é: porque temos que levar a medicina convencional e a nossa saúde ao limite para nos capacitarmos de que as medicinas complementares existem e podem ser uma excelente solução? Atenção, não estou de modo algum a impelir o recurso ao Reiki (ou outra terapia complementar) como substituição da terapêutica convencional. É por isso mesmo que se designam por terapias complementares e integrativas.

Refiro-me, sim, à pouca abertura da nossa mente ao novo, ao desconhecido. Bem sei que são anos e anos de programação que nos ensinam a tudo duvidar, questionar e “provar” cientificamente para validar… (não faltam estudos científicos sobre a terapia Reiki, o que falta é a sua pesquisa por parte de quem acha que são inexistentes).

Não estará na altura de alargar horizontes e pensarmos por nós mesmos, experimentando? Deixar de lado as rédeas da mente racional que nos mantêm presos às questões da lógica. Também eu me assustei com o que ouvi do Reiki há 21 anos mas, como sabem, hoje a informação está disponível a todos e o Reiki acessível a qualquer pessoa. Uma coisa é certa… o Reiki não é para quem pode, é para quem quer.

Eu deixei de me “marionetar” pelas enxaquecas. E vocês?…
Até quando se vão deixar “marionetar” por tudo o que vos limita?
Sejam Felizes! 🙂

Só por hoje, sou Grata <3

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dianafeliz@serfeliz.pt

Diana Feliz (181 Posts)

Diana Feliz, Terapeuta e Mestre de Reiki e Karuna. Professora de Yoga na Associação de Yoga Integral de Portugal. Fundadora do projeto SERFeliz, um projeto que nasce do coração. É lá que encontramos a nossa felicidade. Tem como pilares principais as técnicas e ensinamentos de dois métodos complementares: o Reiki e o Yoga, para inspirar pessoas a viver vidas mais felizes.


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