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“Honra o teu Dom” – Mentoria de Cláudia Rodrigues

Mudança e Crescimento são como nomes próprios para mim. Feliz é meu apelido. 🙂
2012 foi um ano de mudanças profundas. Mudei a minha vida 180º. Finalmente tinha descoberto o que me alimentava o coração e decidi, contra tudo e todos, seguir a sua voz e dedicar-me de corpo e alma ao que sabia ser o (meu) caminho da felicidade.
Vivemos tempos de mudança. Tudo muda a velocidade veloz, o que era ontem não é mais hoje. Apesar disso, mantemos uma certa resistência à mudança, a alterar pilares há muito arreigados e que nos fizeram acreditar serem praticamente insubstituíveis. Surge, então, a dicotomia: necessidade da mudança Vs medo de mudar.
Felizmente, quiseram os astros que a mudança fosse um dos meus principais alimentos. O que verdadeiramente temo é a estagnação, o ´mais do mesmo’,  o insuficiente quando posso ter o bastante. Mas, a mudança é um processo e nele há fases menos fáceis, menos bonitas, que desafiam verdadeiramente os nossos ‘porquês?’ – o que nos move. Que nos fazem duvidar das nossas capacidades, que testam severamente os nossos limites. Mas, não nos assustemos… Mudar é bom e necessário. E quando aprendemos a fluir com a vida, a vida devolve todo o seu esplendor.
Há cerca de 1 ano atravessava o fim de um período de profunda metamorfose. Ao contrário do que disse, quando me dediquei ao que faço e sou hoje,  não fui contra ninguém mas, fui apenas comigo. Tive pouco ou nenhum apoio efetivo e constante. Há 6 anos, em plena crise, querer largar o ‘fixo’ pelo ‘inconstante’, o ‘certo’ pelo ‘incerto’ era uma utopia tangível a muito poucos. A família teve muita dificuldade em entender, mais ainda, em aceitar. Houve muitos dedos apontados e poucas mãos estendidas. Mas algo em mim pulsava com uma força e certeza de que, fosse como fosse, eu estava onde devia estar. Sabia que não ia ser fácil. Ainda hoje são muitos os momentos “insuficientes” mas os momentos “bastantes” equilibram a balança. E com o tempo vamos aprendendo a superar, a levantar melhor e mais rápido.
Apesar de trabalhar no que amo e amar o que faço (terapeuta-formadora- professora de Reiki, Karuna, Yoga e Meditação), começava a sentir o peso da solidão. Quando não dou consultas, cursos, workshops, aulas, eventos, trabalho muito em casa, sozinha. Há um ano passava ainda mais tempo em casa, a estudar, preparar e planear trabalho. Passavam-se dias que não falava com ninguém. Sentia-me demasiado isolada e sozinha no meu caminho da felicidade e isso não me estava a tornar feliz. Felicidade é partilha. E a verdadeira realização só acontece na relação com o outro. Por mais que gostemos de estar sós (adoro) precisamos de nos relacionar e dar(-nos). É esta a verdadeira felicidade: ser e dar o melhor de nós.
Sentia-me uma ilha. Desconectada do mundo. A minha vida tinha mudado e de que maneira. Os amigos mudaram, o relacionamento com a família mudou, estive um par de anos sem viver uma relação amorosa. Até a paixão do tango ficou para trás. Foi a minha realidade durante uns anos. E foi há cerca de um ano que tudo culminou num sentido apelo de ajuda ao Universo.
Sabia que tinha sido necessário esse tempo de ‘isolamento’ para me nutrir, conhecer e mergulhar no mais profundo de mim. Realizava-me muito no trabalho mas a vida pessoal, social, comunitária estava um autêntico caos. Era hora de expandir, aflorar, partilhar e criar. Senti uma vontade imensa de me ligar e conectar às pessoas, de criar parcerias, de construir pontes. Não é por acaso que há uns anos escolhi a frase de Clarice Lispector para abertura do manual do curso de Reiki Shoden: “quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado, com certeza vai mais longe”.
Foi neste pedido de ajuda sincero que a vida começou a responder rapidamente ao que desejava e precisava. Dias depois, recebi um e.mail da Cláudia Rodrigues, com a apresentação do seu programa de mentoria: Honra o Teu Dom. Li a apresentação e mal podia acreditar. Cada palavra parecia dirigir-se à minha pessoa. Senti uma afinidade tal e um apelo tão forte. Pensei: “é isto! Exatamente o que preciso!”. Uma mentora para me ajudar a estruturar e organizar melhor o meu trabalho de sonho mas também a minha vida em todas as suas esferas. Lembro-me de pensar que o valor era demasiado elevado para as minhas possibilidades mas não me foquei nessa questão, toda eu transbordava gratidão por ter encontrado a resposta que precisava. Algo em mim sabia que ia conseguir fazer a candidatura mesmo não sabendo como. Assim foi: pedi um empréstimo familiar para poder ingressar no curso, que acabou por me ser oferecido pela tia Paula. Uma das responsáveis por poder chegar tão longe.
O Programa (HTD) foi muito importante para mim. Devolveu-me esse contacto com o mundo. Ajudou-me a criar sinergias, a gerir melhor as minhas necessidades e, consequentemente, equilibrar as diferentes áreas da minha vida. Eu que durante esses anos quase vivi exclusivamente para o profissional. Mesmo sendo um programa on-line, foi muito bom o contacto com as pessoas, o saber que havia mais ilhas como eu e que agora formávamos um arquipélago. Um espaço de partilha, desafios, motivação e crescimento mútuos. A Cláudia foi sempre disponível, transformando as nossas sugestões em concretizações, numa abertura constante de melhorar e aperfeiçoar. Fiz novas aprendizagens, apesar de não ter iniciado do zero e já ter o meu ‘negócio’ montado. Acima de tudo, o curso colmatou muito as necessidades que sentia de fazer parte de uma equipa, um grupo, uma família. Faz toda a diferença termos a quem recorrer para partilhar a nossa maior conquista e o nosso maior fracasso. Sermos verdadeiramente ouvidas  e apoiadas. E os desafios? Oh, como gosto de desafios. A Cláudia percebeu-o depressa. Sou muito autónoma e independente mas também preciso de estar conectada e ser estimulada/desafiada. 
 
Sempre que sabemos no mais intimo de nós o que queremos e não duvidamos que o vamos conseguir, a vida mostra-nos como lá chegar. Assim é: hoje tenho mais parceiros profissionais, sinergias, mais projetos e caminhos a definirem-se. Equilibro com melhor sensatez a vida pessoal, social e profissional. Voltei a dançar tango e a abrir o coração ao amor amoroso. 
Sem pressa para chegar mas sem tempo a perder, fluo com a vida confiante de que tudo o que preciso e quero cruza o meu caminho no tempo e espaço perfeitos. 
Eterna gratidão a todos os que sempre caminharam e, agora, se juntam a este caminho da felicidade. 
Namastê _/|\_
Diana Feliz (181 Posts)

Diana Feliz, Terapeuta e Mestre de Reiki e Karuna. Professora de Yoga na Associação de Yoga Integral de Portugal. Fundadora do projeto SERFeliz, um projeto que nasce do coração. É lá que encontramos a nossa felicidade. Tem como pilares principais as técnicas e ensinamentos de dois métodos complementares: o Reiki e o Yoga, para inspirar pessoas a viver vidas mais felizes.


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